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Why most founders are screwing up by ignoring storytelling
If you’re a startup founder with a tech background, chances are you’re part of the 80% who are totally obsessed with product development. You often get so deep into product development that you forget something crucial—how to tell your story. And when that happens, oh boy, it can backfire long before you need to worry about building a sales team.
Think of it like this: a lack of storytelling skills is like trying to navigate a ship without a compass. You might have the best vessel out there, but without a clear direction, you’re not getting anywhere. When founders don’t master the art of storytelling, they struggle to segment their early adopters and find that ever-elusive product-market fit.
Crafting a strong narrative though isn’t some mystical art reserved for a lucky few. It’s all about being clear, concise, and consistent across every channel.
And just to add to that, here are five lesser-known elements of a good startup story that can elevate your narrative: 👇🏻
1️⃣ Keep it simple and repeatable
Think of your story as a catchy tune—if it’s too complicated, no one’s going to hum along. Complexity creates friction, and friction slows you down. Focus on the 2-3 key points you want your audience to remember. Your story’s job is to spark enough interest to get you that coveted second meeting, whether it’s with investors, partners, or customers. Save the nitty-gritty details for later; your first goal is to get them on the hook.
2️⃣ Make it emotional
In a world where attention spans are shorter than a TikTok video, capturing your audience's emotions is essential. No matter how groundbreaking your product is, it’s not going to matter if you don’t tug at some heartstrings. Stories that evoke emotions—be it joy, anger, or even fear—stick with people. Look at Apple. They didn’t just sell us sleek tech; they sold us the idea of transforming our lives. Remember their “Think Different” campaign? Even now, it still gives me goosebumps.
3️⃣ Keep it familiar
Here’s a tip: the villain in your story is the common problem your audience is facing. Don’t try to be too clever by saying you’re creating a new category—it’s not relatable. Some might argue, “Storytelling is for consumer brands, but we sell to enterprises.” To that, I say, enterprises don’t buy products—people do. With millennials and Gen Zs increasingly becoming decision-makers, you need to speak their language. And if you’ve already got customers, share their stories. Nothing beats the power of peer-to-peer social proof.
4️⃣ Make it unique
Why are you the one to solve this problem? What makes you stand out in a sea of competitors? This is your hero's journey, so don’t just say you’re offering a product with “better features.” That’s like creating a fitness app that claims to “help you get in shape." Yawn. Everyone says that, which makes it invisible on the shelf. Instead, focus on what makes you truly different.
5️⃣ Be authentic
Here’s the thing about people—they can spot a fake from a mile away. If your story feels manipulative or disingenuous, your audience will see right through it. Authenticity is key. Your story should be a true reflection of who you are as a company and as a leadership team.
And lastly, let me just say: no one is born an outstanding storyteller. It’s a skill, a muscle that needs to be exercised. The more you practice, the better you’ll get.
And if you’re curious about how we amplify the stories of the best entrepreneurs and investors in Latin America, check out The J Curve podcast on Youtube 👀👇🏻 or listen / watch on Spotify 🎧
Thanks for reading,
Olga
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Por que a maioria dos empreendedores está errando quando ignoraram seu storytelling
Se você é um empreendedor de startup com formação em tecnologia, é bem provável que você faça parte dos 80% que são totalmente obcecados pelo desenvolvimento de produto. Muitas vezes, você se aprofunda tanto no desenvolvimento que acaba esquecendo algo crucial—como contar a sua história. E quando isso acontece, aí meu amigo, pode dar ruim muito antes de você precisar se preocupar em construir uma equipe de vendas.
Pense assim: a falta de habilidades de contar histórias é como tentar navegar um navio sem bússola. Você pode ter o melhor navio do mundo, mas sem uma direção clara, você não vai chegar a lugar nenhum. Quando os empreendedores não dominam a arte de contar histórias, eles lutam para segmentar seus primeiros clientes e encontrar aquele tão sonhado product market fit.
Criar uma narrativa forte não é uma arte mística reservada para alguns sortudos. Trata-se de ser claro, conciso e consistente em todos os canais. E só para acrescentar, aqui estão cinco pontos menos conhecidos de uma boa história de startups que podem elevar sua narrativa:
Deixe-me explicar com as minhas cinco principais razões 👇🏻
1️⃣ Mantenha simples e repetível
Pense na sua história como uma melodia cativante—se for muito complicada, ninguém vai cantar junto. A complexidade cria atrito, e o atrito te desacelera. Foque nos 2-3 pontos principais que você quer que sua audiência se lembre. O trabalho da sua história é despertar interesse suficiente para conseguir aquela cobiçada segunda reunião, seja com investidores, parceiros ou clientes. Deixe os detalhes para depois; seu primeiro objetivo é fisgá-los.
2️⃣ Faça ser emocional
Em um mundo onde a atenção dura menos que um vídeo no TikTok, capturar as emoções da sua audiência é essencial. Não importa o quão revolucionário seu produto seja, não vai importar se você não tocar nas emoções certas. Histórias que evocam emoções—seja alegria, raiva ou até medo—ficam na memória das pessoas. Veja a Apple. Eles não venderam apenas tecnologia elegante; venderam a ideia de transformar nossas vidas. Lembra da campanha “Think Different”? Mesmo hoje, ainda dá arrepios.
3️⃣ Mantenha tudo familiar
Aqui vai uma dica: o vilão da sua história é o problema comum que sua audiência enfrenta. Não tente ser muito esperto ao dizer que está criando uma nova categoria—isso não é algo que as pessoas conseguem se identificar. Alguns podem argumentar, “Contar histórias é para marcas de consumo, mas nós vendemos para empresas.” A isso, eu digo, empresas não compram produtos—pessoas compram. Com a geração millennial e a geração Z cada vez mais se tornando tomadores de decisão, você precisa falar a língua deles. E se você já tem clientes, compartilhe as histórias deles. Nada supera o poder da prova social entre pares.
4️⃣ Seja unico
Por que você é a pessoa certa para resolver esse problema? O que te faz se destacar em um mar de concorrentes? Esta é a sua jornada de herói, então não diga apenas que está oferecendo um produto com “melhores recursos.” Isso é como criar um app de fitness que afirma “ajudar você a entrar em forma.” Bocejo. Todo mundo diz isso, o que o torna invisível na prateleira. Em vez disso, foque no que realmente te faz diferente.
5️⃣ Seja autêntico
Aqui está a questão sobre as pessoas—elas conseguem detectar uma falsidade de longe. Se a sua história parecer manipulativa ou desonesta, sua audiência vai perceber. Autenticidade é a chave. Sua história deve ser um reflexo verdadeiro de quem você é como empresa e como equipe de liderança.
E por último, deixe-me dizer: ninguém nasce um contador de histórias excepcional. É uma habilidade, um músculo que precisa ser exercitado. Quanto mais você praticar, melhor você ficará.
E se você está curioso sobre como amplificamos as histórias dos melhores empreendedores e investidores da América Latina, confira o podcast The J Curve no Spotify 🎧 ou YouTube 👀👇🏻
Obrigada pela leitura,
Olga