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Five Big Ideas with Sergio Furio, founder and CEO of $4.8B Brazilian fintech lender Creditas: Why the wrong market will sink even the best team
My most recent The J Curve conversation is a stark reminder that “overnight success” often takes years of grit and growth. Sergio Furio launched Creditas—back then called BankFacil—in 2012. Since then, he’s scaled it from a lean team of six to a powerhouse with ~2,000 employees, raised close to $1 billion, and most recently hit an important milestone: profitability. The company now reaches annualized revenues of ~$400 million USD.
Sergio and I at the SP Studio
There are plenty of fascinating angles to Sergio and Creditas. From being a “gringo” who saw Brazil as an opportunity-rich market to building a highly impactful financial company, Sergio has taken a refreshingly different approach. He’s embraced a level of hyper-transparency in company performance—running Creditas with a public-company level of openness that very few founders of high-growth private companies dare to match. And then there’s Creditas’ cap table. Sergio has brought in an incredibly diverse group of investors, from traditional venture firms like QED and Kaszek to long-term, patient capital sources and major institutional players like Lightrock, Advent International, VEF, and Fidelity. This blend of backers speaks volumes about the trust he’s built and the unique value Creditas brings to Brazil’s financial landscape.
Here are five big ideas from my conversation with Sergio Furio 👇🏻
1️⃣ Choose the right market
Sergio emphasizes that even the best talent can only thrive in a market with big potential. The focus should be on selecting a market that’s large, inefficient, and ripe for disruption—where there’s space to adapt, grow, and ultimately win. For Creditas, that market was Brazil. Sergio chose to launch there because of a glaring inefficiency: Brazilians were paying over 100% APR on loans. Rather than choosing a more familiar market, he saw a massive opportunity to create impact by addressing Brazil’s underserved lending needs, building a long-term value proposition in a space with immense potential.
2️⃣ Embrace ‘positive naivety’
Entering new markets without preconceptions—what Sergio calls “positive naivety”—can be a powerful driver of innovation. Asking “why not?” and challenging established norms opens doors to breakthrough opportunities. As a Spaniard launching a fintech in Brazil, Sergio brought a fresh perspective that allowed him to see what others hadn’t. For instance, he noticed that 75% of Brazilians own homes but seldom use them as collateral. This insight led him to offer secured loans based on home, car, and salary collateral—an idea overlooked by local banks. By questioning the status quo, Sergio was able to disrupt the market and create new value for Brazilian consumers.
3️⃣ Fuel your business with energy
Companies don’t die from a lack of money; they die from a lack of energy. Sustaining enthusiasm, resilience, and a positive team culture is essential for long-term survival. In Creditas’s early days, revenue was low, and Sergio’s frustration was mounting. A pivotal moment came when his team member Leandro reminded him that the team’s morale mirrored his own. Realizing this, Sergio took on the role of daily cheerleader, maintaining energy and optimism even when progress was slow. Creditas thrived on this energy, as Sergio ensured the team stayed motivated and resilient through countless challenges.
4️⃣ Choose investors as partners, not just funders
Your investors should be allies, not just funders. Seek those with patience and operational experience who can provide value beyond capital. Sergio cultivated close relationships with investors like Manoel Lemos from Redpoint and Bill Cilluffo from QED, who became trusted advisors and, in his words, “true friends.” These weren’t just capital providers—they were seasoned operators with deep industry experience, able to offer valuable strategic insights. This supportive network helped Sergio navigate tough times, giving Creditas a foundation of both financial and emotional backing.
5️⃣ Leverage being a solo founder
Flying solo as a founder has its challenges, but it also brings advantages—faster decision-making and fewer risks of co-founder conflicts. As a solo founder, Sergio made swift, unchallenged decisions that allowed Creditas to pivot effectively. For instance, he shifted from a bank-partnered model to one driven by capital markets, enabling Creditas to expand at its own pace. While he didn’t have co-founders, he surrounded himself with a team that shared his vision and entrepreneurial spirit, filling any gaps in support and perspective.
You can watch the full interview on Youtube 👀👇🏻
Or watch/ listen on Spotify 🎧
Before you go:
Here’s our spotlight on updates and news from past guests from The J Curve Podcast 👇🏻
Ifood bought a minority share in Shopper, in a R$ 150 Million deal, along with GIG and Minerva. Diego Barreto, Ifood CEO was on the pod on Aug, 23, you can listen here
Gaston Irigoyen, Pomelo CEO, was named 2024 Endeavor Entrepreneur. Gaston was on the pod last march, listen here
Here’s some content that I’ve been exploring recently:
Deck of the week: The AI revolution by Coatue
There’s some mind boggling stats on the speed of AI adoption especially compared to prior platform shifts. Definitely check it out!
Podcast of the week: BG2Pod with Brad Gerstner and Bill Gurley
This one’s quickly become a favorite. The unfiltered conversation dives deep into tech, venture capital, and capitalism. Last week’s episode is a must-listen for founders and investors who want a clearer picture of the venture capital landscape—especially the flawed incentive structures, the risks of overcapitalization, and the rapid rise of AI.
Blog of the week: Clouded Judgment by Jamin Ball
Data-driven take on SaaS, AI and venture capital. Currently reading this one
Thanks for reading,
Olga
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Cinco Grandes Ideias com Sergio Furio, fundador e CEO da fintech brasileira Creditas, de US$ 4,8 bilhões: por que o mercado errado pode afundar até mesmo a melhor equipe
Minha conversa mais recente no The J Curve é um lembrete claro de que o "sucesso da noite para o dia" geralmente leva anos de coragem e crescimento. Sergio Furio lançou a Creditas — na época chamada BankFacil — em 2012. Desde então, ele a escalou de uma equipe enxuta de seis para uma potência com ~2.000 funcionários, arrecadou perto de US$ 1 bilhão e, mais recentemente, atingiu um marco importante: lucratividade. A empresa agora atinge receitas anualizadas de ~US$ 400 milhões.
Sergio e eu no Studio de SP
Há muitos ângulos fascinantes sobre Sergio e a Creditas. De ser um "gringo" que via o Brasil como um mercado rico em oportunidades a construir uma empresa financeira de alto impacto, Sergio adotou uma abordagem revigorantemente diferente. Ele adotou um nível de hipertransparência no desempenho da empresa — administrando a Creditas com um nível de abertura de empresa pública que muito poucos fundadores de empresas privadas de alto crescimento ousam igualar. E então há a tabela de capitalização da Creditas. Sergio trouxe um grupo incrivelmente diverso de investidores, de empresas de capital de risco tradicionais como QED e Kaszek a fontes de capital de longo prazo e pacientes e grandes players institucionais como Lightrock, Advent International, VEF e Fidelity. Essa mistura de apoiadores fala muito sobre a confiança que ele construiu e o valor único que a Creditas traz ao cenário financeiro do Brasil.
Aqui estão cinco grandes ideias da minha conversa com Sergio Furio 👇🏻
1️⃣ Escolha o mercado certo
Sergio enfatiza que mesmo os melhores talentos só podem prosperar em um mercado com grande potencial. O foco deve ser selecionar um mercado que seja grande, ineficiente e maduro para disrupção — onde haja espaço para se adaptar, crescer e, finalmente, vencer. Para a Creditas, esse mercado era o Brasil. Sergio escolheu lançar lá por causa de uma ineficiência gritante: os brasileiros estavam pagando mais de 100% de APR em empréstimos. Em vez de escolher um mercado mais familiar, ele viu uma grande oportunidade de criar impacto ao abordar as necessidades de empréstimos mal atendidas do Brasil, construindo uma proposta de valor de longo prazo em um espaço com imenso potencial.
2️⃣ Adote a "ingenuidade positiva"
Entrar em novos mercados sem preconceitos — o que Sergio chama de "ingenuidade positiva" — pode ser um poderoso impulsionador da inovação. Perguntar "por que não?" e desafiar normas estabelecidas abre portas para oportunidades inovadoras. Como um espanhol lançando uma fintech no Brasil, Sergio trouxe uma nova perspectiva que lhe permitiu ver o que outros não tinham visto. Por exemplo, ele percebeu que 75% dos brasileiros possuem casas, mas raramente as usam como garantia. Essa percepção o levou a oferecer empréstimos garantidos com base em garantias de casa, carro e salário — uma ideia ignorada pelos bancos locais. Ao questionar o status quo, Sergio conseguiu perturbar o mercado e criar um novo valor para os consumidores brasileiros.
3️⃣ Alimente seu negócio com energia
As empresas não morrem por falta de dinheiro; elas morrem por falta de energia. Manter o entusiasmo, a resiliência e uma cultura de equipe positiva é essencial para a sobrevivência a longo prazo. Nos primeiros dias da Creditas, a receita era baixa e a frustração de Sergio estava aumentando. Um momento crucial veio quando seu colega de equipe, Leandro, o lembrou de que o moral da equipe refletia o seu. Percebendo isso, Sergio assumiu o papel de líder de torcida diário, mantendo a energia e o otimismo mesmo quando o progresso era lento. A Creditas prosperou com essa energia, pois Sergio garantiu que a equipe permanecesse motivada e resiliente diante de inúmeros desafios.
4️⃣ Escolha investidores como parceiros, não apenas financiadores
Seus investidores devem ser aliados, não apenas financiadores. Procure aqueles com paciência e experiência operacional que podem fornecer valor além do capital. Sergio cultivou relacionamentos próximos com investidores como Manoel Lemos da Redpoint e Bill Cilluffo da QED, que se tornaram consultores de confiança e, em suas palavras, "verdadeiros amigos". Eles não eram apenas provedores de capital — eram operadores experientes com profunda experiência no setor, capazes de oferecer insights estratégicos valiosos. Essa rede de apoio ajudou Sergio a navegar em tempos difíceis, dando à Creditas uma base de apoio financeiro e emocional.
5️⃣ Aproveite ser um fundador solo
Voar sozinho como fundador tem seus desafios, mas também traz vantagens — tomada de decisão mais rápida e menos riscos de conflitos entre cofundadores. Como fundador solo, Sergio tomou decisões rápidas e sem contestação que permitiram à Creditas mudar de direção de forma eficaz. Por exemplo, ele mudou de um modelo de parceria bancária para um impulsionado pelos mercados de capital, permitindo que a Creditas se expandisse em seu próprio ritmo. Embora não tivesse cofundadores, ele se cercou de uma equipe que compartilhava sua visão e espírito empreendedor, preenchendo quaisquer lacunas de suporte e perspectiva.
Você pode assistir à entrevista completa no YouTube 👀👇🏻
ou no Spotify 🎧
Antes de você ir:
Notícias e atualizações sobre nossos convidados anteriores do The J Curve Podcast 👇🏻
O IFood comprou uma participação minoritária na Shopper, num negócio de R$ 150 milhões, junto com GIG e Minerva. Diego Barreto, CEO do IFood, esteve no podcast em ago de 23, você pode ouvir aqui
Gaston Irigoyen, CEO da Pomelo, foi nomeado Empreendedor Endeavor 2024. Gaston estava no pod em março passado, ouça aqui
E aqui, dicas de conteúdos que gostei recentemente:
Deck da semana: A revolução da IA por Coatue
Há algumas estatísticas alucinantes sobre a velocidade da adoção da IA, especialmente em comparação com as mudanças de plataforma anteriores. Definitivamente, confira!
Podcast da semana: BG2Pod com Brad Gerstner e Bill Gurley
Este se tornou rapidamente um favorito. A conversa sem filtros mergulha fundo em tecnologia, capital de risco e capitalismo. O episódio da semana passada é imperdível para fundadores e investidores que desejam uma imagem mais clara do cenário do capital de risco, especialmente as estruturas de incentivo falhas, os riscos de supercapitalização e a rápida ascensão da IA.
Blog da semana: Clouded Judgment por Jamin Ball
Abordagem baseada em dados sobre SaaS, IA e capital de risco. Atualmente lendo este
Obrigada pela leitura,
Olga