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Why Every LATAM Founder Needs a Story That Sells
Founders in Silicon Valley are spoiled. They can lean on deep-pocketed investors, a vast network of mentors, and an established ecosystem. In contrast, Latin American founders often face an uphill battle to gain visibility and credibility. This is where personal branding and content marketing come in.
A strategic approach to content allows founders to:
1️⃣ Break through investor skepticism.
2️⃣ Build customer trust at scale.
3️⃣ Position themselves as thought leaders—not just in the region, but on the global stage.
Let’s unpack why this matters and how founders in Latin America can turn these strategies into a competitive advantage.
1️⃣ Overcoming investor bias
Global investors often approach emerging markets cautiously. Concerns about market risks, regulatory hurdles, scalability, and unfamiliarity with local culture and business practices are common barriers. This skepticism creates a trust gap—but a founder’s personal brand can bridge it.
David Vélez, founder of Nubank, exemplifies this. His transparent storytelling about Nubank’s mission to democratize banking in Latin America resonated deeply with investors. By humanizing the challenges and opportunities of the region, he raised billions and built one of Latin America’s most admired brands.
When founders share their insights, resilience, and market knowledge through blogs, LinkedIn posts, or even Twitter (now X) threads, they not only position themselves as credible leaders but also educate investors about the untapped potential of their markets. This approach doesn’t just secure funding—it creates long-term believers in the region.
2️⃣ Winning customers with trust
Latin America thrives on relationships and trust. Customers want to know who they’re buying from, not just what they’re buying. Personal branding and content marketing help founders connect authentically, fostering relationships that go beyond transactions.
Daniel Undurraga, co-founder of Cornershop, demonstrated this beautifully. By sharing his journey of navigating challenges in the gig economy, he built a relatable and trustworthy brand. This authenticity played a key role in Cornershop’s $3 billion acquisition by Uber.
For startups solving local pain points, content like user stories, how-to guides, or behind-the-scenes updates can position your company as a trusted partner in people’s lives.
3️⃣ Building a regional movement
Founders who craft a narrative that highlights the region’s unique challenges and opportunities can inspire both local and global audiences.
Cristina Junqueira, co-founder of Nubank, often speaks about how the region’s unbanked population drove their mission to build better financial tools. By framing Nubank’s story within the context of Latin America’s economic transformation, she has become a leading voice for the region’s innovation potential.
Content marketing isn’t just about telling your story—it’s about telling the story of your market and why it’s worth betting on.
How to get started with personal branding and content marketing
1️⃣ Be real and relatable
• Investors and customers don’t expect perfection. Share your wins, your struggles, and even your failures. Transparency builds trust and loyalty.
2️⃣ Educate, don’t sell
• If you’re a fintech founder, create content explaining how your product makes cross-border payments seamless or demystifies credit options for small businesses.
• If you’re in SaaS, showcase how your platform automates compliance or transforms raw data into actionable insights through easy-to-understand tutorials. Educational content establishes authority.
3️⃣ Leverage social platforms
• Twitter (x), LinkedIn, and Instagram are landline for connecting with a global audience. Use these platforms to share updates, insights, and lessons, creating a direct line to investors and customers.
4️⃣ Tell your region’s story
• Investors may not know much about Latin America. Use your content to highlight the untapped potential of your market, bridging gaps in understanding and positioning your startup as the solution to regional challenges.
Why now?
Latin America is in the spotlight. The success of companies like Mercado Libre, Nubank, Cornershop and Pismo has proven that the region is bursting with potential. Global investors are paying attention, but the competition for capital is fierce. To succeed, founders need to think bigger—and louder.
Latin America is no longer about catching up with Silicon Valley—it’s about carving a distinct path by showcasing the region’s resilience, ingenuity, and untapped potential. And the founders who invest in their personal brands will be the ones shaping the narrative. The question isn’t whether you should start—it’s why you haven’t already.
ICYMI: We just served up a fun 30-minute chat over martinis, spilling all the reasons why I’m hyped about LATAM and Brazil’s potential to build world-class companies. 🍸Check it out 👇🏻
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Olga
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Por que todo empreendedor da América Latina precisa de uma história que venda
Os empreendedores no Vale do Silício são mimados. Eles podem contar com investidores endinheirados, uma vasta rede de mentores e um ecossistema estabelecido. Em contraste, os fundadores latino-americanos geralmente enfrentam uma batalha difícil para ganhar visibilidade e credibilidade. É aqui que a marca pessoal e o marketing de conteúdo entram.
Uma abordagem estratégica ao conteúdo permite que os fundadores:
1️⃣ Rompam o ceticismo dos investidores
2️⃣ Construam a confiança do cliente em escala
3️⃣ Posicionem-se como líderes de pensamento — não apenas na região, mas no cenário global.
Vamos destrinchar por que isso é importante e como os fundadores na América Latina podem transformar essas estratégias em uma vantagem competitiva.
1️⃣ Superando o preconceito do investidor
Os investidores globais geralmente abordam os mercados emergentes com cautela. Preocupações com riscos de mercado, obstáculos regulatórios, escalabilidade e falta de familiaridade com a cultura local e práticas comerciais são barreiras comuns. Esse ceticismo cria uma lacuna de confiança, mas a marca pessoal de um fundador pode preenchê-la.
David Vélez, fundador do Nubank, exemplifica isso. Sua narrativa transparente sobre a missão do Nubank de democratizar o setor bancário na América Latina repercutiu profundamente entre os investidores. Ao humanizar os desafios e oportunidades da região, ele levantou bilhões e construiu uma das marcas mais admiradas da América Latina.
Quando os fundadores compartilham seus insights, resiliência e conhecimento de mercado por meio de blogs, postagens no LinkedIn ou até mesmo tópicos do Twitter (agora X), eles não apenas se posicionam como líderes confiáveis, mas também educam os investidores sobre o potencial inexplorado de seus mercados. Essa abordagem não apenas garante financiamento, mas também cria crentes de longo prazo na região.
2️⃣ Conquistando clientes com confiança
A América Latina prospera em relacionamentos e confiança. Os clientes querem saber de quem estão comprando, não apenas o que estão comprando. A marca pessoal e o marketing de conteúdo ajudam os fundadores a se conectarem autenticamente, promovendo relacionamentos que vão além das transações.
Daniel Undurraga, cofundador da Cornershop, demonstrou isso lindamente. Ao compartilhar sua jornada de enfrentamento de desafios na economia gig, ele construiu uma marca confiável e identificável. Essa autenticidade desempenhou um papel fundamental na aquisição da Cornershop por US$ 3 bilhões pela Uber.
Para startups que resolvem problemas locais, conteúdo como histórias de usuários, guias de instruções ou atualizações de bastidores pode posicionar sua empresa como um parceiro confiável na vida das pessoas.
3️⃣ Construindo um movimento regional
Fundadores que criam uma narrativa que destaca os desafios e oportunidades únicos da região podem inspirar públicos locais e globais.
Cristina Junqueira, cofundadora do Nubank, frequentemente fala sobre como a população não bancarizada da região impulsionou sua missão de construir melhores ferramentas financeiras. Ao enquadrar a história do Nubank no contexto da transformação econômica da América Latina, ela se tornou uma voz líder para o potencial de inovação da região.
O marketing de conteúdo não é apenas sobre contar sua história, é sobre contar a história do seu mercado e por que vale a pena apostar.
Como começar com a marca pessoal e o marketing de conteúdo
1️⃣ Seja real e identificável
• Investidores e clientes não esperam perfeição. Compartilhe suas vitórias, suas dificuldades e até mesmo seus fracassos. A transparência gera confiança e lealdade.
2️⃣ Eduque, não venda
• Se você é um fundador de fintech, crie conteúdo explicando como seu produto torna os pagamentos internacionais perfeitos ou desmistifica as opções de crédito para pequenas empresas.
• Se você está em SaaS, mostre como sua plataforma automatiza a conformidade ou transforma dados brutos em insights acionáveis por meio de tutoriais fáceis de entender. O conteúdo educacional estabelece autoridade.
3️⃣ Aproveite as plataformas sociais
• Twitter (x), LinkedIn e Instagram são linhas fixas para se conectar com um público global. Use essas plataformas para compartilhar atualizações, insights e lições, criando uma linha direta com investidores e clientes.
4️⃣ Conte a história da sua região
• Os investidores podem não saber muito sobre a América Latina. Use seu conteúdo para destacar o potencial inexplorado do seu mercado, preenchendo lacunas na compreensão e posicionando sua startup como a solução para os desafios regionais.
Por que agora?
A América Latina está em evidência. O sucesso de empresas como Mercado Livre, Nubank, Cornershop e Pismo provou que a região está cheia de potencial. Os investidores globais estão atentos, mas a competição por capital é acirrada. Para ter sucesso, os fundadores precisam pensar maior — e mais alto.
A marca pessoal e o marketing de conteúdo não são apenas ferramentas para visibilidade — são ferramentas para sobrevivência. Os fundadores que constroem confiança, educam seu público e são donos de sua narrativa liderarão a mudança para moldar o futuro do empreendedorismo latino-americano.
Não se trata mais de alcançar o Vale do Silício — trata-se de abrir um caminho distinto ao mostrar a resiliência, a engenhosidade e o potencial inexplorado da região. E os fundadores que investem em suas marcas pessoais serão os que moldarão a narrativa. A questão não é se você deve começar — é por que você ainda não começou.
ICYMI: Acabamos de ter um bate-papo divertido de 30 minutos enquanto tomávamos martinis, contando todos os motivos pelos quais estou animado com o potencial da América Latina e do Brasil para construir empresas de classe mundial. 🍸Confira 👇🏻
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Obrigada pela Leitura,
Olga